6.2.18

vamos ver

Ele- o que fazer este fds?
ela- trabalho no sábado e vou levar a minha filha ao porto no domingo. Porquê?
Ele- por nada...

Ele- tenho vontade de namorar contigo outra vez...
ela- já não tens com quem namorar?
Ele- encolhe o ombros, riu-se e poe os olhos ao chão...

Ele- Queres namorar comigo outra vez?

Não respondi, aproximou-se de mim, e disse desalentado, pronto deixa-la, deixa...

Ela- Eu não confio em ti, é difícil só com o tempo, não sei se vou ser capaz algum dia...

Ele- queres vir passear comigo no domingo?
ela- no domingo tenho de ir levar a minha filha ao porto.
Ele- e no sábado?
ela- saio às 15h.

Ele- podíamos ir até à Nazaré, vou buscar-te ao hospital às 15...
ela- e dá tempo? ainda é longe...
Ele- podemos jantar lá... ( e insinuou que poderíamos lá dormir, não sei, pareceu-me nas entre linhas)
ela- (aos pinotes, com o coração aconchegado) eu sempre quis ir ao canhão da Nazaré, ver as ondas gigantes...
Ele- sexta feira eu ligo, pode ser?
ela- sim, faço tarde na programada.

E então?! não dizes nada?, fiquei sem dormir, como é evidente, partilhei ontem com a L. e hoje contem à M.

A PP continua a ser um assunto tabu, diz a M que na cabeça ainda não está resolvido, ambas disseram para eu ir e ficaram felizes por mim... Ainda hoje vi o carrinho dela, deve ter feito 24... e hoje quase que fui ver onde ela estacionou, mas não me apeteceu e até me esqueci, è de mim que ele anda atrás, vamos ver no que dá...

Vamos ver, no que dá, e a confiança? Sinto que me darei ao primeiro sinal, mas também sei que as oportunidades surgem e a desconfiança fará com que eu fale demais..

E depois, como vai ser, não vou ser meiga, é o que sair, sem medo e sem pensar muito...

Nunca ninguém me pediu em namoro...nem ele, quando começamos...

Fiquei espetada á porta da cozinha a olhar para ele a andar ás voltas como um cão á procura do rabo.

Foi inesperado, não percebi o que ele quis dizer com o fds. Não pensei mais nisso e depois, foi este espetáculo.

Depende essencialmente dar-me a segurança e a confiança que preciso, também depende de mim, lutar contra a falta de confiança, mas depende mais dele, curar o que me fez, todo o mal que me fez...

Vamos ver... próximos capítulos aproximam-se...

Tenho o coração aconchegado, mas o cérebro alerta... um dia ele disse-me que tinha saudades minhas e eu perguntei-lhe o que queria dizer, ele disse nada, não queria dizer nada era só isso...

Foram só palavras essas, ocas, e mais algumas se seguiram...

Sorrio...coisas boas acontecem a pessoas boas... Vamos ver...

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