11.2.18

10/02

Eram 22 horas, quase, quando ele me ligou...

Estava já convencida que se tinha esquecido, vi-a hoje de manhã, ia com ar satisfeito, na minha vontade, vinha com ar de quem se despediu e que se ia embora satisfeita...

Achei que ele teria mais o que fazer do que se lembrar do que tinha combinado comigo, coisas mais interessantes para fazer...mas não, lá ligou, disse-lhe o que achava, que se tinha esquecido...

Ele - era o que mais faltava!

Depois combinamos que se calhar ir para a nazaré às 3 da tarde seria ir a correr, podia ficar para terça, que não trabalhava, se ele quisesse....

Pensa onde queres ir e eu também vou fazer o mesmo, depois logo se vê.

Saí mais cedo no sábado, fui substituída e pus-me a andar, estou-me nas tintas para o dedo!

Fomos até sever, caminhamos no passadiço até Cedrim e conversamos sobre tudo e sobre nada, fomos jantar e quando chegamos cá ainda estivemos um tempão a conversar dentro do carro...

E foi bom, foi como chegar a casa, ao jantar já conseguia olhar para ele nos olhos e aguentar-lhe o olhar, sem receios.

Não forçou nada, nem dar a mão nem abraçar-me, respeitou-me e manteve a distancia.

Não sei como vai ser, tenho medo, aquela espontaneidade que tive há 11 anos desapareceu, na altura beijei-o e nem pensei, fui para a cama com ele e nem pensei que eu era uma anormal, o que é que ele iria pensar de mim, passou-me pela cabeça que ele se fartaria de mim, de me lamber, mas não dei importância nenhuma.

Agora, é tudo diferente, eu já dei tudo o que tinha para dar, não sei dar mais nem diferente, na cama estarei igual ou pior, o que o espera pode não corresponder ao que ele quer ou espera...

Mas foi bom, tenho o coração aconchegado, não me permito estar feliz, feliz, mas estou bem, morta que chegue a terça!!


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