10.12.17

Jantar de Natal

Ora ontem foi o jantar de Natal do serviço, e quem apareceu lá quem foi?! A ex dele, toda gira e vaporosa, a fingir que estava toda contente e tinha de cumprimentar toda a gente porque havia pessoas que não conhecia, lol...

Lá me deu dois beijos e tratou-me por tu, mas não se apresentou ou preguntou-me o nome, farta de saber quem eu sou está ela...

Só faltava aparecer ele e a PP. Isso é que era, seria igual àquela festa de Natal da C, que o Z juntou todas as mulheres que tinha tido até então, numa demonstração clara de machismo e testosterona.

Claro que fui dançar, sentei-me de costas de propósito para todos eles/elas e pronto foi bom este bocadinho, depois rumamos ao bar irlandês de esgueira. Não me apetecia nada ir, a previsão de barulho ensurdecedor aumentava o meu apetite de ir para casa, mas lá fui.

Também foi bom, a musica estava baixinho dava para conversar, descobri que a M achou que ele tinha sido correto, e que acreditava que o amor acabava, assim como começava, que não queria ficar com quem não queria ficar com ela, e mais algumas frases cliché.

Claro que não teceu comentários sobre esse relacionamento, mas fez questão de dizer que a culpa é somente de quem é comprometido, insinuando que elas não tem culpa nenhuma. Cheirou-me a desculpabilização referente a ela própria, porque ela bem sabe que também é assim, lance flirts a torto e a direito e gosta de se sentir desejada por qualquer tipo de homens, sendo ela comprometida ou não.

Sim, ela tem razão, ele foi honesto comigo e pôs-se a andar para o sofá, enquanto a coisa foi platónica. mas sabe-se lá desde quando andava com ela na cabeça, ou insatisfeito, e fodia-me às escuras, para não me ver a cara, e pouco queria saber se eu me vinha ou não.

Falamos sobre perdão, sobre sexo, religião, livros, a M sempre na mó de cima com opiniões vincadas e superiores, a L sempre com histórias sobre a família, o L sempre calada, e eu calada estava, não gosto de falar quando há tanta gente cheia de razão e com ansias de protagonismo, até porque eu não tenho necessidade de falar nem de partilhar nada com ninguém.

Aproxima-se um novo ciclo, não sei porque que eu acho isto, nem sei se é melhor ou pior que este que agora se encerra, mas aproxima-se um novo ciclo e essa sensação da-me serenidade e calma, paz e sossego.

A C. está quase a ir para canelas, também aproximam-se duas semanas de calmaria e de só pensar em mim.

Está quase, um novo ciclo aproxima-se...

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