28.10.06

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Olá!
Afinal já pôs a casa à venda, para cada um seguir o seu caminho...
Deixou de se armar em vitima, e penso eu, começou a ver as coisas com mais nitidez.
Perguntou-me se eu algum dia pensei que ele poderia querer ficar com a C.. Foi como se me tivessem tirado o tapete, nunca tinha pensado nisso, sempre presumi que a minha filha ficava comigo e ele de repente demonstrou interesse em lutar por ela na justiça...
Realmente nunca tinha pensado nisso e ele pôs-me bastante medo quando demonstrou a sua vontade, mas não sei se foi bluf ou a sério, porque pouco depois disse-me que concordaria na guarda conjunta, para assim puder ver a filha quando quisesse.
Mas eu acho que essa vontade de estar com a filha vai passar com o tempo, pois ele já está a pensar mudar de empresa novamente e fundar uma empresa dele, e se bem o conheço vai pôr o trabalho em primeiro lugar e só depois virá a filha que ele agora quer tanto!! Mas Deus queira que eu me engane e ele realmente mude, não por mim mas pela filha...
Fui novamente á minha Psi, ficou surpreendida com as minhas decisões porque nunca tinha pensado que eu fizesse o que fiz, mas perguntou-me o que é que ainda faço com a aliança de casada no dedo e se ainda dormia-mos na mesma cama.
O dormir não me incomoda contando que ele não me toque, e a cama é suficientemente grande para isso acontecer quanto a aliança...não é por falta de vontade mas alguma coisa me impede, pelo menos na frente dele uso-a, mas quando ele não está tiro-a e no serviço também, mas á frente dele custa-me tirá-la pois sei que ele dá algum valor a ela e eu não o quero magoar mais. Sim talvez seja por isso...
Quanto à cama, por essa ordem de ideias nem devia passar a ferro a roupa dele ou fazer-lhe o almoço/jantar ou comprar-lhe comida para a despensa, enfim penso que esse assunto da cama é secundário.
Outra novidade: fui falar com a minha cunhada G., entregar-lhe a prenda de Natal que eu já tinha comprado, e cheguei á conclusão que ela é igual a ele, põem o trabalho á frente de tudo, e como ela já passou por uma situação semelhante, disse-me que teve a mesma reacção que o irmão. Contei-lhe breves passagens do irmão e ela só dizia que, com ela tinha sido ao contrário, tinha sido ela a prevaricar com o ex-marido.
Disse-me para lhe dar tempo porque lhe perguntou se era feliz ou estava acomodado ele não soube responder, para lhe dar tempo para ele assimilar a ideia e por vontade própria ele irá propôr o divócio, foi assim com ela.
A G. não queria , mas depois de se separar do ex, e analisar a situação friamente, decidiu dar-lhe o que ele lhe pedia e não se arrependeu.
Realmente o meu marido já me tinha dito, no meio destas discuções, que queria separar-se, mas eu tive tanto medo que ele me mantivesse presa que eu disse que não, era já o divórcio!
Ele falar de vender a casa e comprar uma para ele já é um grande passo, mas será que não me vai continuar a prender, á espera que eu o aceite de volta, sempre na esperança?
Eu não quero um daqueles homens-lapa, que controlam tudo sob o pretexto de educar a filha, quero viver a minha vida sem ter a sensação de magoar seja quem fôr ou deixar de fazer isto ou aquilo porque ele não ía gostar...
Isto realmente é muito complicado, no entanto pretendo ir na mesma a um advogado para me informar do que é preciso para quando eu resolver avançar estar tudo pronto...
Fica bem!

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