14.10.06

... (parte 2)

E pronto! Não fiz nada do que estava previsto para fazer ontem, mas falei com ele muito seriamente.
Contei-lhe o que ia na minha alma, e como seria de esperar eu é que tenho razão, sou uma egoísta, ele tem feito tudo o que eu quero e não pode ser, sou uma vitima,etc...
E, afinal de contas, sempre tive marido, mas só nas férias, só aí é que ele pode dar-me as mãos...
Ilude-se ao dizer que agora não quer mais filhos, agora, pois pode ser que daqui a uns anos ele já queira...
Ficou muito chateado quando eu lhe disse que queria tirar a pós-graduação, porque eu queria ir logo este ano tirá-la se ele não se tivesse oposto....
Sabes, perguntei-lhe o que ele tinha mudado ao longo destes anos, ficou uns segundos a pensar e depois disse-me que, de momento, não lhe ocorria nada...
Tentou meter o sofrimento da C. ao barulho, mas até eu fiquei surpreendida com a minha reacção, ela sabe que alguma coisa se passa, mas não sabe o que é, portanto ela não sofre conforme ele estava a tentar incutir-me.
E foi aí que eu soube que por ela, pelo bem estar dela, eu sou e vou ser capaz de tudo, eu mato-o se for preciso, mas acima de tudo temos que preservar o bem-estar dela!!
Mas se ele começa a mexer com ela, eu juro que dou cabo dele num abrir e fechar de olhos, talvez não matá-lo mas arruino a vida dele num instante! Palavra de S!
No meio desta discussão disse-lhe que a unica maneira disto resultar seria: ele deixar de fumar e ter mais tempo para mim. Curiosamente no final da conversa ele sacou de um charro e fumou-o, e isso não me surpreendeu...
No final também disse-lhe de temos que resolver isto os dois, como duas pesoas civilizadas, ele disse que não resolvia nada, eu é que queria acabar tudo, eu que pensasse.
Portanto por ele continuava-mos neste vida hipócrita, com tudo por resolver. Como vês, nem aqui ele é capaz de decidir seja o que for.
Nem para decidir a vida dele ele se mexe, está á espera que eu resolva tudo, portanto logo, mais uma vez, vou tentar falar-lhe daquilo que eu quero fazer...
Fica bem, porque eu não estou nada bem...
Só sei da minha vida até logo ao jantar, nem sei se vou trabalhar na segunda, nem sei se le vai cá estar, nem sei como vou viver estas prózimos dias...

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