12.10.06

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O dia D foi hoje, mal fechou a porta atrás de mim, entrei num choro compulsivo e desesperante.
Impõe-se tomar uma atitude! Decidir o que quero! Ou o divócio, telefono para um advogado e aconselho-me e tomo as respectivas providências, ou falo com ele e tento novamente.
Quanto á primeira, pareceu-me tão definitivo que entrei em choque e de repente tive dúvidas, quanto á segunda não me apetece tentar novamente, porque ele não vai mudar e vai magoar-me novamente.
Tenho 15 dias.
Telefonei á E. , só para ver se me acalmava, pois não podia ir buscar a minha filha assim e resultou, cinco minutos foram os suficientes para ganhar forças para disfarçar em frente ao amor da minha vida, a C.
Agora enquanto eu te escrevo, penso porque é que tudo é tão dificil???, parece que levei uma tareia, a sensação é a mesma que aquela que eu tenho no fim das discussões que tinha com ele.
Gostava que isto se resolvesse por obra e graça do espírito santo, que ele chegasse a esta conclusão e saísse de casa por livre vontade, sem me fazer sofrer mais...
Mas enquanto isso não acontece, fui buscar o nome da minha professora de direito , Dra HMF, que é advogada e tem bastante prática em casos de divórcio, hoje já não, mas amanhã, eu saio da noite e várias coisas tenho que fazer:
-prevenir a chefe que posso entrar para o fixo a qualquer momento e se há disponibilidade neste serviço, ou se tenho de pedir transferência;
-arranjar coragem para ligar á advogada e marcar uma consulta, ou outra coisa qualquer para me informar;
E mais não digo , vamos ver como corre a noite, depois logo se vê.
Parece que ganhei novo alento, como se finalmente visse a luz ao fundo do tunel.
Talvez até fale com ele, ou achas que seria de mais para mim?
Fica bem

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