7.12.06

...13

Um dia desta semana lembrei-me de ir ler os diários que escrevi quando ainda namorava com ele.
E: ele já era assim, tenho várias passagens iguais àquelas que vivi ao longo dos anos, já nessa altura ele era egoista, egocentrico, manipulador...
Como fui burra, idiota, crente...
Tenho várias passagens que referem que não ia ter filhos dele enquanto não mudasse...E no entanto tive a C..
No inicio da vida de casada já falava em divórcio, e hoje penso como fui crente ao ponto de ir adiando cada vez mais essa resolução.
Devia ter lido estes diários há mais tempo, talvez assim já me tivesse libertado dele.
É com muita tristeza que vejo isto tudo. Não choro, não grito, só penso como fui burra...
O discurso dele mudou completamente: quer resolver tudo a bem, sem litigioso, mas quer a guarda conjunta da filha.
O meu advogado aconselhou-me dar-lhe a volta porque mais cedo ou mais tarde esta guarda dá para o torto e depois temos que reabrir o processo.
Expliquei-lhe os inconvenientes desta guarda para a menina e ele ficou de pensar e eu fiquei de consultar um psicólogo infantil ...coisa que não vou fazer, vou perguntar à minha o que ela pensa e depois digo-lhe!
Para filho da puta, filho da puta e meio, como se diz na minha terra.
Fica bem

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